A conta de luz fica mais cara em julho devido ao acionamento da bandeira amarela em todo o país. Contudo, esse aumento não afeta os consumidores do mercado livre, onde o serviço de compra de energia é realizado diretamente por agentes e comercializadores. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informa que esses consumidores não estão sujeitos às bandeiras tarifárias, pois a aquisição de energia não depende das distribuidoras.
Atualmente, no Brasil, mais de 40 mil unidades consumidoras fazem parte do mercado livre, representando cerca de 0,04% do total de 89 milhões de unidades, segundo a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Essas 40 mil unidades não correspondem necessariamente a 40 mil empresas, pois um mesmo CNPJ pode ter mais de uma titularidade. No mercado livre, o acréscimo de valor pela bandeira amarela não se aplica, pois os contratos possuem um preço fixo ajustado apenas pela inflação.
A perspectiva é de que o mercado livre de energia seja aberto para os consumidores de baixa tensão, como residências, entre 2026 e 2030. Atualmente, a migração para o ambiente de contratação livre está disponível apenas para consumidores do grupo A. Consumidores de baixa tensão ainda dependem dos distribuidores.
A abertura total do mercado permitirá que todos os consumidores comprem energia a um valor mais acessível e tenham previsibilidade de custos, sem as bandeiras tarifárias. Em julho, a Aneel informou que a conta de luz terá um acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos, devido à bandeira amarela. Essa é a primeira alteração na bandeira desde abril de 2022, após dois anos com bandeira verde.
A Coprel destaca a importância de os consumidores estarem atentos às oportunidades do mercado livre de energia, que oferece maior previsibilidade e proteção contra as variações tarifárias. Esse mercado é uma excelente alternativa para quem busca estabilidade e eficiência em seus custos energéticos. No entanto, é importante contar com agentes comercializadores com credibilidade e experiência de mercado, garantindo o suporte adequado na tomada de decisões. Ao optar pelo mercado livre, os consumidores podem se beneficiar de preços mais competitivos e de um fornecimento de energia mais sustentável e eficiente, alinhando-se às melhores práticas de gestão e inovação no setor.
Matéria produzida com informações da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia: abraceel.com.br
Deixe seu comentário