16.04.2024
VoltarRio Grande do Sul possui potencial energético significativo para a geração de energia elétrica
As hidrelétricas de menor porte, como as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Pequenas Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), com capacidade instalada abaixo de 50 MW, despontam como uma oportunidade estratégica para dobrar a capacidade atual de geração de energia limpa e renovável no estado, consolidando a matriz energética gaúcha.
Atualmente, 46 hidrelétricas de pequeno porte (abaixo de 50 MW) operam no Rio Grande do Sul, somando 691 MW de capacidade instalada e fornecendo cerca de 20% da demanda média de energia dos gaúchos. Essa participação, embora relevante, representa apenas a ponta do iceberg do potencial energético do estado.
Segundo Charles Lenzi, presidente da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel), o Rio Grande do Sul pode mais que dobrar sua produção de energia através de hidrelétricas de menor porte. Há 59 projetos tramitam na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com potencial para adicionar 755,5 MW à matriz energética gaúcha. A concretização desses projetos demandaria um investimento superior a R$ 11 bilhões, gerando milhares de empregos e impulsionando a economia local.
As PCHs e CGHs se destacam por sua flexibilidade e confiabilidade, características essenciais para garantir a segurança e o equilíbrio do sistema elétrico. As pequenas centrais podem ser facilmente ajustadas para atender à demanda de energia, contribuindo para o fornecimento contínuo de energia.
Além de serem uma fonte limpa e renovável, não gerando emissões de gases de efeito estufa, as hidrelétricas contribuem para o desenvolvimento regional, impulsionando o turismo, a agricultura e a indústria.
A Coprel, uma das cooperativas gaúchas e líder no setor elétrico, demonstra seu compromisso com a geração de energia limpa e renovável através da operação de 15 PCHs e CGHs em seu centro de operações. Em 2023, a Coprel gerou mais de 378 GWh (gigawatt-hora) de energia limpa para o sistema elétrico brasileiro.
A Construção da PCH Santo Antônio do Jacuí, evidencia o comprometimento da cooperativa na expansão do setor de geração na região e no estado. A usina terá potência instalada de 5,2 MW operando em conjunto com as usinas da Coprel Tio Hugo (10,1 MW) e Cotovelo do Jacuí (3,34 MW).
Todas as usinas são operadas remotamente 24h pelo Centro de Operações, aproveitando os recursos hídricos da região.
A expansão das hidrelétricas no Estado é uma oportunidade estratégica para impulsionar a geração de energia limpa, garantir a confiabilidade do sistema elétrico e promover o desenvolvimento sustentável. A Coprel continuará investindo e contribuindo para a construção de um futuro mais sustentável e próspero para as próximas gerações.
Fonte: https://www.jornaldocomercio.com
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