O Mercado Livre de Energia brasileiro vive um momento de expansão e crescimento, impulsionado pela inclusão de novos consumidores. A Coprel, como importante cooperativa do setor elétrico, acompanha essa evolução e oferece soluções inovadoras para os clientes. De acordo com dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), o Brasil subiu seis posições no ranking global de liberdade do consumidor de energia, ocupando agora o 41º lugar. Esse progresso é resultado da abertura gradual do mercado, que agora permite que consumidores em média e alta tensão com demanda inferior a 500 kW migrem para o mercado livre.
A Coprel, fundada em 1968 e sediada em Ibirubá no Rio Grande do Sul, é uma das principais cooperativas distribuidoras de energia do país, atendendo mais de 58 mil consumidores em 72 municípios. Além disso, a cooperativa tem um papel ativo no mercado livre de energia, oferecendo soluções inovadoras e competitivas para os clientes.
A Abraceel, em parceria com a Agência Internacional de Energia (IEA), elabora um ranking anual que avalia o nível de abertura do mercado de energia em 56 países.
O Japão lidera o ranking global, e os 35 primeiros colocados permaneceram os mesmos, representando países onde todos os consumidores têm a liberdade de escolher o fornecedor de energia elétrica. O avanço do Brasil no ranking o coloca como o segundo mercado de energia mais liberalizado da América Latina, atrás apenas de El Salvador. Essa posição consolida a abertura do mercado brasileiro e demonstra o potencial do país nesse setor.
A Abraceel tem como objetivo a universalização do acesso ao mercado livre de energia elétrica até 2026. Essa iniciativa quer garantir que todos os consumidores tenham o direito de escolher o fornecedor e negociar livremente preços e prazos. A entidade estima que, se o mercado livre tivesse sido implementado em 2003, o Brasil ocuparia hoje a 4ª posição no ranking global.
Quanto à evolução, até 2019 apenas consumidores com uma demanda superior a 3.000 kW podiam escolher seu fornecedor. No entanto, portarias assinadas pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em 2018 e 2019 gradualmente reduziram esse limite até 2023, quando a demanda mínima foi estabelecida em 500 kW.
Em 2022, a Portaria 50 do Ministério de Minas e Energia (MME) ampliou o acesso ao mercado livre. A portaria beneficiou cerca de 202 mil consumidores do Grupo A, categoria que inclui consumidores de média e alta tensão. Com essa medida, consumidores com contas de luz acima de R$ 10 mil mensais puderam migrar para o mercado livre a partir de janeiro de 2024, contando com o auxílio de um comercializador varejista.
Antes da Portaria 50, o limite para adesão ao mercado livre era de 500 kW, correspondendo a contas de luz em torno de R$ 140 mil mensais. A Coprel, comprometida com a abertura do mercado, vem atuando para facilitar a transição de seus clientes e cooperantes. A cooperativa oferece soluções e serviços que tornam a migração para o mercado livre mais acessível e vantajosa.
A expansão do mercado livre deve promover maior competitividade e eficiência no setor elétrico brasileiro, gerando benefícios tanto para empresas quanto para consumidores finais.
A Coprel, alinhada a outras companhias do setor, segue trabalhando em prol do desenvolvimento sustentável e da inovação no mercado de energia. Esse esforço conjunto contribui para a construção de um futuro energético mais acessível para todos os brasileiros.
Fonte: https://www.ccee.org.br/en/-/em-dois-meses-migracoes-para-o-mercado-livre-de-energia-alcancam-metade-do-volume-registrado-em-todo-o-ano-de-2023-diz-ccee
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