A crescente demanda por energia, aliada à necessidade de redução de custos, dentre outros aspectos como os ligados à transição da matriz energética e da descarbonização, tem levado o Mercado Livre de Energia a ganhar cada vez mais protagonismo no cenário de oferta e consumo deste insumo no Brasil.
De acordo com a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (Abraceel), aproximadamente 40% da energia consumida no país é adquirida no Mercado Livre de Energia e se concentra em consumidores do grupo A, ligados a alta tensão, com faturas mensais superior R$7.000,00 reais. O custo de energia nesta modalidade chega a ser cerca de 30% mais baixo em relação ao mercado regulado, uma economia que gera uma vantagem competitiva para os consumidores que acessam este regime de contratação além de outros benefícios sustentáveis.
O movimento de abertura do Mercado Livre precisa avançar. Hoje, apenas 52 mil das quase 90 milhões de unidades consumidoras do Brasil estão no mercado livre, o que demonstra que apenas uma pequena parcela conseguiu acessar este modelo de negócio. A abertura do mercado empodera o consumidor a contratar a energia elétrica de quem quiser, com a flexibilidade necessária e da fonte que desejar, sendo uma ferramenta fundamental para auxiliar a transição energética, permitindo a integração de novas tecnologias e a criação de um ambiente mais competitivo.
Como bons brasileiros, gostamos de criar conceitos! Então podemos dizer que o Mercado Livre de Energia vive hoje um momento de “atacarejo”? Sim, observamos uma transição gradual entre o modelo tradicional de atacado, predominantemente voltado a grandes consumidores, e um novo cenário que busca atender tanto estes, quanto os médios consumidores, onde o objetivo final é a completa abertura do mercado, incluindo os consumidores residenciais, o que configuraria um modelo de varejo de energia, ocorrendo a democratização do acesso as vantagens que antes eram restritas as grandes empresas.
Embora a data exata da abertura total do mercado ainda seja incerta (prevista para 2028), é esperado que até lá ocorrerão diversas mudanças regulatórias e adaptações do mercado. Novas formas de produtos e serviços surgirão, impulsionando a necessidade de ajustes nos sistemas e processos para atender a essa demanda diversificada. Esse cenário repleto de desafios, também traz consigo inúmeras oportunidades de crescimento e inovação para todos os envolvidos.
O Mercado Livre de Energia vive um momento de transformação sem precedentes. É impulsionado pela crescente demanda por energia limpa e renovável e pela busca constante na redução dos custos para maior eficiência e competitividade. Empresas que se adaptarem a essa nova realidade e investirem em soluções inovadoras estarão mais bem posicionadas para se beneficiarem dentro desse mercado promissor.
Nesse contexto, a Coprel se preparou para apoiar os cooperantes na migração para o Mercado Livre, com o objetivo de manter o nível de serviço e o atendimento característico da cooperativa. A partir da Coprel Comercialização, utilizamos nossa expertise e inteligência de mercado para ofertar serviços que geram segurança e apoio no processo de transição, tanto para os cooperantes como também para novos clientes - possibilidade advinda da abertura do mercado. Entendemos que o mercado de energia é dinâmico e complexo, e com a consultoria que as comercializadoras de energia a exemplo da Coprel oferecem, cada vez mais empresas e pessoas poderão aproveitar as vantagens do Mercado Livre de Energia.
Matéria veículada na GZH: https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/informe-comercial/2024/11/democratizacao-da-energia-futuro-sustentavel-e-oportunidades-competitivas-cm3n29tis001j01290i6ngg0l.html
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